sábado, 25 de agosto de 2012


‎"Quem sou eu?
Às vezes sou engraçada, outras vezes sou séria; Às vezes sou menina, quase uma criança... e outras vezes sou bem mulher; Às vezes sou complicada e indecisa, outras resolvo tudo sem parar pra pensar; Às vezes gosto demais das pessoas, outras me decepciono exageradamente... As vezes quero chamar atenção, outras tenho vontade de desaparecer... Às vezes quero muita coisa... quero tudo ao mesmo tempo. Outras vezes não quero nada; Às vezes sou impaciente com o mundo, quero que tudo se resolva rápido e do meu jeito, outras sou tranquila, o mundo pode acabar e eu nem percebo... Às vezes eu choro, fico muito triste, outras vejo graça em tudo... Às vezes escuto e falo coisas que não queria, outras tampo os ouvidos e fecho minha boca... Às vezes sinto saudades, outras penso que o que tiver que ser será... Às vezes acredito que coincidências sempre acontecem , outras vezes acredito no destino... Às vezes dou asas à imaginação e sonho mais alto que o normal... Às vezes eu sou assim... 

Outras vezes também. "

"Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim aliviar o seu cotidiano e não atormentar o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também.
Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa? como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de estar vivo."

- Livro: Feliz por nada.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero".


Fernanda Mello

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

(Augusto Cury)

domingo, 19 de agosto de 2012


"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.


                                                                                                                                          - Ana Jácomo.

"Independência nada mais é do que ter poder de escolha. Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo suas necessidades e vontades próprias, mas sem dispensar a magia de se viver um grande amor. Independência não é sinônimo de solidão. É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero, porque quero."

(Martha Medeiros)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

“Permita-se. Permita-se mudar. Permita-se dançar na chuva, cantar uma canção bem antiga, dançar uma valsa sozinha. Permita-se ver o pôr-do-sol, usar uma roupa cafona, dormir em outras camas, despir-se de seus preconceitos e dos teus conceitos nem tão pré, mas ainda assim necessarios de revisão. Permita-se a simplicidade de uma cidade simples, ouvir o canto de um sabiá apaixonado, acariciar um cão vagabundo, tocar violão numa praça qualquer, brincar de esconde-esconde no auge de teus dezenove anos. Permita-se sonhar. Deite-se na cama e se imagine numa nuvem, cante com a escova, voe com uma vassoura, faça magias com o galho do pé de amora. Permita-se chorar. Não pense que é vergonhoso ou covarde de tua parte, chorar e desistir quase sempre é o maior ato de coragem de qualquer um. Permita-se rir. Olhe nos olhos. Sorria para um estranho e dê boas gargalhadas em praça pública. Você salva vidas sorrindo. Permita-se amar. Não se sinta constrangido em dizer ”Eu te amo” a teus amigos, a teus pais ou teus irmãos, ou até mesmo a aquele menino que de sorriso amarelo e cabelo de lado. De um modo ou de outro você sabe que aquela é a tua unica e ultima chance de dizer isso. Cante, dance, sorria. Beije muito. Fume um cigarro, peça uma dose de Whisky, chore. Abrace sempre. Diga um foda-se bem sincero, seja você mesmo. Sonhe alto, o mais alto que puder, voe com os pés no chão. É desnecessario cansar tuas asas. Beije mais. Ame, ame muito e ame sempre que puder. E Permita-se. Permita-se ser feliz. Sempre.”

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


Resolvi dar um tempo pro coração, ele merece, não é mesmo? Ser intensa CANSA, dá dor de cabeça e tira algumas noites de sono. O mundo precisa de mais gentileza e menos cara amarrada. E abraços! Mas aquele abraço apertado e que faz a gente fechar os olhos, que é pra ser verdadeiro.
Resolvi fazer uma limpa, parar de me maltratar, parar de me cobrar por uma cois
a que foi feito certo. Confiar e entregar minhas melhores risadas a gente falsa estava me fazendo doer, o coração estava reclamando. Andei radicalizando. Vacilou, risquei do caderninho. É tempo de acolher gente do bem e de riso fácil, gente que É FELIZ e sabe disso, sou dessas. 
Resolvi ouvir as músicas que fazem meu coração pulsar, velha, nova, boba, me fez rir eu dou o “play”, não importam as lembranças. Daqui pra frente farei tudo que gostava de fazer antes e parei porque achavam estúpido, quero ser estupidamente ESTÚPIDA! E quero muitos estúpidos pra fazer estupidezes comigo! Quero levar as coisas menos a sério e rir feito criança de cinco anos em festa com pula-pula, É TEMPO DE SER FELIZ! Vou sair por aí desejando felicidade aos casais, esperança as crianças, paciência e cautela aos adolescentes, paz e amor aos idosos. Parei de me procurar, porque uma hora a gente SE ENCONTRA. Acontece, aqui ou ali, você se acha, é só parar de procurar. Parei de andar nas linhas, estou arriscando umas curvas, me perdendo pra achar atalhos.
Resolvi que todo mundo merece a chance de ser FELIZ, todo mundo merece aquela mãozinha, e que fique aqui registrado, todos sabem onde me encontrar, estarei aqui quando precisarem. Apenas dê um tempo pro seu coração e SORRIA. Relaxe que o resto flui, pois quando o mar está tranquilo todos os barcos podem navegar. E que fique aqui uma mensagem linda: “Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.”

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


"Independência nada mais é do que ter poder de escolha. Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo suas necessidades e vontades próprias, mas sem dispensar a magia de se viver um grande amor. Independência não é sinônimo de solidão. É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero, porque quero."

(Martha Medeiros)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só

terça-feira, 7 de agosto de 2012


Tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras; sou irritável e piro facilmente; também sou muito calma e perdôo logo; não esqueço nunca; mas há poucas coisas de que eu me lembre; sou paciente, mas profundamente colérica, como a maioria dos pacientes; as pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdôo de antemão; gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo; nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade, mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivessem entrando? Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo; se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz; quanto a minha paz superficial, ela é uma alusão à verdadeira paz; outra coisa que esqueci é que há outra alusão em mim - a do mundo grande e aberto; apesar do meu ar duro, sou cheia de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza...

- Clarice Lispector

domingo, 5 de agosto de 2012

Posso esquecer, por um momento, que penso que nunca daríamos certo e sonhar contigo de olhos abertos? Posso deixar para lá, a sua insana paixão com outra e imaginar que as vezes você pensa em mim antes de dormir? Eu queria poder sussurrar no seu ouvido coisas bonitas, palavras leves, acariciar seu rosto como se fosse meu maior sonho, e olhando dentro de seus olhos como se o tempo nos desse um trégua. Posso secar as suas lágrimas diante do impossível e do improvável. Será que você percebe a minha tendencia de sorrir demais quando você está perto? Você devia ser só um acaso, uma coincidência na minha vida, deveria ser apenas outra pessoa, mas insistiu marcar presença por mais tempo, levando o melhor de mim todas as vezes que vai embora.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. 
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. 
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

E em silêncio eu oro. E peço: Livrai-me… De toda mágoa que me impede de sorrir, todas as más intenções que me impedem de seguir. Dos maus pensamentos que tiram a paz, das más palavras que levam ao caos. Dos maus corações. Das más sensações. Tudo o que aqui dentro fizer mal. E que assim eu me faça, livre. Da falta de fé. Da falta de sonhos. Da falta de PAZ. Livre de tudo que me prende. De tudo o que ofende, a minha liberdade. De ser. E de sentir.